
Você normalmente vive em dois círculos. Mesmo que não perceba, nunca está totalmente parado — está sempre em movimento, para o bem ou para o mal.
Existe aquele estado em que tudo parece estar bem. E, quando está tudo bem, a gente tende a não mexer em nada, fica quietinho. É como aquela história que conto sobre o passarinho na Rússia: estava muito frio, o passarinho tentou voar, caiu no chão. Então veio uma vaca e defecou em cima dele. Apesar do cheiro, ficou quentinho. Ele começou a piar, piar, piar… até que veio um lobo, ouviu o barulho, e comeu o passarinho. Moral da história? Nem sempre quem faz “m” em você quer o seu mal, e nem sempre quem te tira dela quer o seu bem. E às vezes, é melhor ficar quieto quando se está confortável.
Alcançando o está bem
Mas como alcançar esse “estar bem”? Existe um princípio no Judaísmo que diz que a raiz do bem é a mesma do mal. Energia, por exemplo — o dinheiro não é bom nem ruim. É neutro. A forma como se usa é o que define. E essa energia, dependendo do uso, te coloca num círculo de crescimento ou de decadência. Ficar parado, você não fica.
Por isso, mesmo nos tempos bons, é importante dar pequenos passos todos os dias. Vou te dar um exemplo pessoal: há 5 ou 6 anos, eu pesava quase 130 kg. Quando percebi que não dava mais, comecei com pequenas mudanças. Se eu comia dois pães franceses no café da manhã, passei a comer só um. Troquei o arroz comum pelo integral. Comecei a assistir vídeos curtos no YouTube, de 10 minutos, com dicas simples. E aí fui construindo um hábito — porque quando uma área melhora, ela acaba influenciando as outras. Círculo de crescimento.
O Sistema: como funciona
Existe um sistema em três etapas: reflexão, plano e ação. Por que três? Porque depois de três semanas, uma pequena ação vira hábito. E, após três meses, essa ação se estabiliza nas conexões do cérebro. Costumo dizer que, com três meses de treino e alimentação, você já vê resultados. E essa chave que você aplicou — que está revolucionando empresas — é incrível. Como você fez na nossa!
O grande segredo das pessoas que trabalham com motivação — embora meu foco seja mais o conhecimento de vida — é transformar motivação em ação. Não basta concordar e dizer “sim” ou “não”. É preciso partir pra prática. Eu já fui movido por pura motivação, mas sem fundamento. Como em experiências com psicodrama e métodos mais radicais: funcionam rápido, mas não sustentam.
Veja: às vezes você sai de uma palestra todo inspirado, entra no carro, começa uma briga no telefone… pronto, a motivação foi embora. O coaching surgiu nesse contexto — muito usado em esportes, onde a motivação precisa gerar resultado. E o modelo passou para outras áreas.
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